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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Desmoronamento

Já fui carvão.
Já fui mármore.
Já fui grafite.

Pedra, pedra, pedra.

No meio do caminho,
ladrilhando com brilhantes,
essa rua que é minha.

Ah, se a poesia fosse minha!
Seria pedreira, não seria abismo.

Rolo, me enrolo.
Todo tipo de pedra.
Que forma, que funda, que funde.
Que vence, que vende, que vicia.
Polidez.

Pedra, pedra, pedra.

E eu no meio do caminho

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