Por graça, o que arquiteto acontece. Após as 22 horas, depois do toque de recolher, ele entra no quintal e dessa vez traz um carrinho de mão, já velho por ter caído em desuso. De dentro do carrinho, sai uma criança, uma garota.
Seus cabelos mal presos e seu vestido esvoaçam na brisa da noite e ela olha desconfiada para o céu, procurando por estrelas que já não brilham.
O olhar de desconfiança cai sobre a janela onde estou escondida, mas é impossível que ela tenha visto alguma coisa.
Seu pai a chama e eles entram no pequeno jardim escondido no fundo do quintal. Hoje, eles levam mais de uma muda de Íris Branco, e de manhã já tenho que replantá-las.
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