Seus pezinhos descalços e encardidos penduravam-se longe do chão enquanto alguns narizes sobressaiam às capas dos livros nas mesas adiante, indignados.
Mesmo assim e sem se importar, a figurinha miúda e de olhos brilhantes, isolando-se ou isolada num cantinho da biblioteca, perdia-se nas letrinhas, achava-se nas histórias de princesas e saltimbancos; adorava aquele lugar de magia.
Ali não era proibido sonhar.
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