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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Herança

    Complicado falar sobre aquilo que é nossa origem. Complicado falar de história, de costumes, de heranças. Até porque, além da própria vida, é o que nós temos de mais valor.
      A família.
    Engraçado como, hoje, até isso nós banalizamos, generalizamos. É dela que herdamos gostos, sentimentos, preconceitos, costumes, história. É nela que nos sustentamos.
    Engraçado também como algo tão simples pode ser relativo também. Família está só no sangue? Aquele primo de quarto grau que você não sabe nem ao certo o nome, é família também?
    Costumo dizer que família são aqueles que conhecem minhas manias, que conhecem meus defeitos, que estão comigo todos os dias, se não fisicamente, em pensamento. Família para mim, é que me dá uma base, sustento. São aqueles que eu tenho certeza que quando eu cair, estarão lá.
    Por isso eu não entendo esse papo de desvalorizar a família, de esquecer, de dar as costas. Como, se o que sou, devo à eles? 
    Se quer um conselho, uma sugestão, não abandone a família, é ela que vai te acompanhar em cada passo, em cada jornada. Os amigos estarão lá. Os namoros e os colegas também. Mas a família não te abandona, ela te acolhe, te entende, te ensina. É dela e com ela que se perpetua toda uma história, numa eterna herança de cumplicidade, carinho, ensino, companheirismo e amor.

Obrigada, família, por estar do meu lado, por me ensinar, por me entender, por me ajudar, e por me amar, incondicionalmente, de um jeito que ninguém mais poderá.

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