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domingo, 18 de setembro de 2011

Uma mania

   E eu tenho essa mania de colecionar cheiros. De colecionar sonhos, palavras, abraços, letras, sorrisos. 
   Mesmo quando o cheiro se desprende da roupa. Quando os sonhos se vão. As palavras se calam, os sorrisos se fecham. Mesmo assim, eu os guardo.
  Porque ficam gravados na mente, lembrança constante do que se foi. Lembrança daquilo que nem foi.
  Lembrança, inspiração. E torna-se pérola, poesia,  preciosa. E não necessário. E inesquecível. 

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